Conhecer as formas de agressão ajuda a identificar, combater e proteger as vítimas.
A violência contra a mulher pode assumir diferentes formas, muitas vezes silenciosas e banalizadas no dia a dia. Seja no ambiente doméstico, no trabalho ou em espaços públicos, essas agressões não se limitam à violência física.
A violação pode ser através de abuso sexual, violência psicológica, moral e patrimonial, práticas que impactam diretamente na vida e a dignidade das vítimas. Entender cada tipo de violência é o primeiro passo para identificar, combater e proteger quem sofre com essas situações. Veja a seguir, conforme o Observatório da Violência contra a Mulher de Santa Catarina (OVM/SC), como ocorre cada tipo de violência:
Sexual
A violência sexual é caracterizada por qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.
Esta forma de violência também ocorre quando há impedimento de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao casamento, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício dos seus direitos sexuais e reprodutivos. Por exemplo, obrigar a vítima a ver pornografia ou manter ato sexual forçado em troca de dinheiro sem método contraceptivo.
Moral
É qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria, como por exemplo xingar, contar mentiras sobre a mulher para os filhos, familiares e amigos, desvalorizar e diminuir a vítima dizendo “que você não serve pra nada, que é feia, inútil, burra”, entre tantas outras formas de ofensas.
Física
A violência física pode ser classificada como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher. Dar tapas, chutes, empurrões, socos, sacudir, puxar o cabelo, apertar os braços, ferir com objetos, faca e outras armas, queimar com cigarro, são alguns exemplos da prática.
Patrimonial
É caracterizada por qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição de objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos da mulher.
Reter ou destruir documentos, prejudicar autonomia de decisões, pegar dinheiro sem autorização, controlar todo o dinheiro da vítima, prejudicando o acesso da mulher ao trabalho, quebrar o celular, rasgar roupas e outras atitudes são alguns exemplos da violência patrimonial.
Psicológica
Chantagens, humilhações, ameaças, perseguições, inspeção no celular ou pertences pessoais são exemplos de violência psicológica. Entre outras atitudes, qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que prejudique e perturbe o desenvolvimento, visando degradar ou controlar as ações da vítima, como comportamentos, crenças e decisões é considerado violência psicológica. Tudo isso geralmente ocorre mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação da intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir.
O que fazer?
Caso sofra qualquer tipo de violência como as citadas acima, a mulher deve procurar uma delegacia de polícia mais próxima e informar tudo o que ocorreu. Se tiver, fotos, documentos, registros de conversas no celular ou qualquer outra informação importante para comprovar os fatos, elas devem ser apresentadas para a autoridade policial.
Em seguida, outras ações são recomendadas, incluindo:
• Registrar um boletim de ocorrência;
Em determinados crimes é possível realizar o boletim de ocorrência eletrônico sem sair de casa, inclusive pelo celular. A informação é bem detalhada no site da Polícia Civil de SC, na aba “Delegacia Virtual” e depois no menu “Violência Doméstica”, onde é possível redigir o registro.
• Realizar um exame de corpo de delito (para registrar as lesões sofridas).
• Solicitar a aplicação de medidas protetivas de urgência (por exemplo, a proibição do agressor de manter contato com você e o afastamento dele do lar).
• Informar na delegacia que você deseja transformar a denúncia em um processo judicial.
Seja a voz de quem precisa. Denuncie. Nenhuma cicatriz é mais profunda que o silêncio.
Canais de denúncias: Disque 180 | Disque 190 | Disque 181
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