ES-261 liga a cidade de Itarana até Santa Teresa, na Região Serrana do Espírito Santo. Rodovia é conhecida como Serra da Morte devido ao alto número de acidentes com vítimas fatais.
Trinta e sete cruzes colocadas às margens de uma rodovia estadual chamam a atenção de motoristas que passagem pela ES-261, no Espírito Santo. Os objetos, de vários tamanhos, cores e materiais, são uma homenagem às vítimas de acidentes fatais que ocorreram na região, num trecho com alto índice de mortes conhecido como Serra da Morte.
A rodovia era conhecida inicialmente como Serra do Limoeiro, mas o número de acidentes fez com que agora o trecho fosse rebatizado para 'Serra da Morte' pelas pessoas que passam pelo local e moradores da região.
O trecho liga Itarana, no Noroeste do Espírito Santo, até Santa Teresa, na Região Serrana. Uma placa no quilômetro 46 já alerta os motoristas sobre o alto índice de acidentes, e ao lado dela, já aparecem inúmeras cruzes.
"Essas cruzes foram colocadas justamente para dar impacto no motoristas e eles verem que já teve muitas vítimas fatais na serra", comentou o produtor rural Renilton Scárdua.
O coordenador da Defesa Civil de Itarana, Charles Nascimento, monitora a serra e comentou que também se assusta com o alto número de acidentes. Para ele, as causas se resumem à imprudência de muitos motoristas.
"Os motoristas não respeitam, cortam em lugar que é proibido cortar, não respeitam as curvas, sinalização, não respeitam nada! Eu já presenciei aqui, já participei de noites, dias, madrugadas, e na minha contagem já passam de 100 acidentes. A estrada começa com muitos acidentes em cima. Agora, com a imprudência dos motoristas, quase a serra toda está registrando acidentes", disse o coordenador.
A inauguração do asfalto da Serra do Limoeiro ocorreu em 1986. Desde então, a memória dos moradores está marcada por graves acidentes.
Acidentes marcantes
Um dos acidentes mais conhecidos foi em maio de 2021. O motorista de um caminhão tanque carregado com quase 25 mil litros de combustível perdeu o controle, bateu em uma pedra e explodiu.
Outro caso marcante foi quando um ônibus perdeu o controle ao descer a serra em dezembro de 2012. Quarenta e uma pessoas ficaram feridas após o veículo bater em um barranco.
"Direto acontece acidente, quase toda semana aí tem um na beirada na pista. Muita das vezes é imprudência, porque tem placa, tem tudo. Muita gente pensa que a serra é pequena, mas não acaba aqui. Pra baixo tem muita coisa ainda", apontou o caminhoneiro Mateus Marquês.
Marcha por segurança
Os pedidos por melhores condições são antigos. Em 2013, cerca de 500 moradores saíram do Centro de Itarana e seguiram até a serra em procissão pedindo mais segurança. Eles carregaram, inclusive, uma grande cruz de madeira até o local.
Na época, as 37 pequenas cruzes foram fincadas no morro em memória às vítimas. O memorial foi idealizado por um sargento aposentado da Polícia Militar e um padre da cidade.
"É uma serra muito difícil da gente descer, tem que ser com a engrenagem bem reduzida, tem que prestar bastante atenção. Tem sinalização sim, as pessoas que realmente não olham", completou o motorista de ônibus, Jedson Oliveira.
O Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), responsável pela rodovia, informou que tem equipes de conservação que monitoram o trecho.
Disse ainda que existe um projeto de reabilitação com previsão de início para o segundo semestre de 2024.
Equipes do Samu constataram o óbito da vítima ainda no local.
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