Tivi São Lourenço, 29 de abril de 2024
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Prefeitura de São Lourenço do Oeste decreta situação de emergência em razão da dengue; saiba medidas adotadas pela Secretaria de Saúde

Com o decreto, a Secretaria de Saúde pode contratar profissionais por tempo determinado ou remanejar servidores que forem necessários para as ações de combate ao mosquito transmissor

Por Prefeitura de São Lourenço do Oeste

Atualizado em 16/04/2024 | 08:58:00

O governo municipal de São Lourenço do Oeste decretou situação de emergência em razão da epidemia por doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti - dengue, chikungunya e zika. O decreto levou em conta o aumento de mais de 834% no número de casos de dengue confirmados em 2024 no município comparado com todo o ano de 2022, o que demanda estratégias para contenção e organização nas ações de combate ao vetor e fluxos de atendimento nas unidades de saúde.
 
Com o decreto, a Secretaria de Saúde pode contratar profissionais por tempo determinado ou remanejar servidores que forem necessários para as ações de combate ao mosquito transmissor, inclusive com dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços. No boletim divulgado pela Secretaria de Saúde esta semana, São Lourenço do Oeste está com 242 casos confirmados de dengue. Os dados são divulgados todas as segundas-feiras pela prefeitura.
 
Ambulatório
 
Desde o dia 1º de abril, foi aberto um ambulatório na Secretaria de Saúde e que funciona de segunda a sexta-feira, das 730 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. O local está atendendo a demanda de pacientes com sintomas de dengue em que as Unidades Básicas de Saúde e UPA 24 horas não comportam os atendimentos dentro de sua rotina.
 
Vale destacar que o ambulatório é um serviço referenciado e, por isso, só recebe pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde ou UPA 24 horas. “Ele serve como uma válvula de escape para que todo paciente com dengue receba os cuidados necessários. Ao chegar numa Unidade de Saúde, o paciente receberá o atendimento no local ou será encaminhado ao ambulatório, de modo que não fique sem atendimento”, esclarece o secretário adjunto de Saúde, Filipe Martins. Ele acrescenta que o paciente com dengue precisa ser monitorado frequentemente e o ambulatório serve como suporte para as outras equipes. 

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