DESTAQUE
Show de Renato Albani em São Lourenço do Oeste entra na reta final de vendas; sessão principal está esgotada
Restam apenas ingressos disponíveis para a sessão extra, marcada para as 22h00.
Restam apenas ingressos disponíveis para a sessão extra, marcada para as 22h00.
Anderson Barbosa foi detido pela Polícia Federal quase um ano depois. Defesa disse que acusação é 'injusta e excessiva'.
A Justiça Federal do Paraná aceitou nesta terça-feira (15) a denúncia de duplo homicídio qualificado contra Anderson Barbosa, acusado de matar a filha e a esposa a facadas no Japão. Segundo a Polícia Federal (PF), o crime aconteceu em 21 de agosto de 2022 na casa onde a família morava, em Osaka.
A decisão é do juiz federal substituto Murilo Scremin Czezacki, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Em nota, a defesa dele informou que "testemunhas de defesa serão chamadas ao processo e revelarão fatos importantes para demonstrar porque a acusação é injusta e excessiva".
Anderson foi preso por policiais federais quase um ano depois, em 14 de julho. Ele foi localizado em São Paulo (SP).
Motivação
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Barbosa cometeu o crime porque não queria terminar o relacionamento com a esposa, que manifestou esse desejo "em virtude do comportamento abusivo e violento do acusado".
Baseado em informações cedidas pela polícia japonesa, o MPF afirma na denúncia que o paranaense temia que, "com o fim do casamento, perderia o visto de permanência" para continuar morando no Japão, onde estava há mais de nove anos.
Conforme o MPF, Barbosa deve responder por duplo homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel, que dificultou e impossibilitou a defesa das vítimas, e por ter assassinado a própria filha menor de 14 anos.
A denúncia também qualificou o crime pelo fato do paranaense ter matado a esposa no contexto de feminicídio, ou seja, de violência doméstica e com menosprezo à condição da mulher.
Na decisão, o magistrado manteve a prisão preventiva dele, que está detido no Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Fuga
Após os crimes, Anderson Barbosa fugiu para o Brasil, onde ficou quase um ano foragido. Ele era procurado pela Interpol.
A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da família dele, em Cambé, norte do Paraná.
Quem são as vítimas
Mãe e filha foram identificadas pela polícia como Manami Aramaki, de 29 anos, e Lily, de 3 anos. Elas foram encontradas mortas e com sinais de facadas no apartamento da família.
Nas redes sociais, Manami indicava que era casada com Barbosa. Na época do crime, autoridades japonesas disseram que os assassinatos ocorreram entre os dias 20 e 21 de agosto de 2022.
A polícia de Osaka, que investigava o caso, divulgou imagens de Anderson andando pelo aeroporto de Narita no dia 22 de agosto. As vítimas foram encontradas no dia 24 de agosto.
De acordo com a imprensa local, dias antes da morte da esposa e da filha, Anderson pediu uma dispensa de duas semanas do trabalho. Desde então, não foi mais encontrado.
Também é investigado se menino sofreu violência sexual. Caso aconteceu em Balneário Piçarras.
Enquanto a ocorrência era atendida, sobreveio a informação de que “duas vítimas deram entradas no hospital, uma com disparo de arma de fogo e outro com lesões cortocontusas na região da cabeça“.
Vítimas ocupavam a moto, que se chocou frontalmente com o coletivo na BR-470.
Todas as vítimas ocupavam o veículo de passeio e morreram na hora, segundo PRF. Motorista do caminhão não ficou ferido. Trânsito na rodovia foi liberado por volta das 10h.
Carros bateram de frente na SC-110 durante a madrugada de sábado.
Homem de 29 anos despencou com automóvel de ponte e carro ficou totalmente submerso.