David Reiser, de 39 anos, tinha consigo um aparelho comunicador. Segundo a Associação Náutica de Itajaí, ele conseguiu avisar colegas quando ocorreu o acidente.
O engenheiro David Reiser, que morreu após o veleiro dele virar, fez vídeos dentro da embarcação antes do acidente em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina. "Vamos ver se esse barco aguenta, se aguenta o tranco", comentou em um trecho (assista acima).
As imagens mostram o velejador com semblante tranquilo em meio às ondulações. Ele estava sozinho e tinha consigo um rádio comunicador. Segundo a Associação Náutica de Itajaí (ANI), David conseguiu avisar colegas quando ocorreu o acidente.
De acordo com os bombeiros, que foram acionados, a vítima pediu ajuda aos amigos por volta das 18h de sábado (6). O corpo foi localizado cerca de três horas depois, próximo à baía de São Miguel.
A sequência de vídeos foi compartilhada por ele em uma ferramenta de publicações temporárias. Um dos trechos mostra que David usa um aparelho de comunicação e diz para que alguém "prossiga na escuta". Não há informações do horário em que essas filmagens foram feitas.
Bombeiros de Itajaí e de Balneário Camboriú, além de uma equipe da Marinha do Brasil, participaram das buscas. O g1 questionou a Capitania dos Portos da região sobre a investigação do acidente, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
Quem era
David era engenheiro de produção, artesão e associado à ANI. Em nota, a associação informou que ele era um velejador experiente e já havia atuado como salva-vidas.
"Entrou no projeto de construção naval amadora como aluno e, depois, tornou-se professor voluntário, compartilhando com generosidade e carinho todo o seu conhecimento e paixão que carregava em si", diz trecho da nota.
Conforme o relatório policial, o local estava com pista molhada e sem sinalização horizontal e vertical, em razão das obras de revitalização da rodovia.
Vítima estava na carona de veículo dirigido pelo filho, chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Veículo colidiu com poste de sinalização e pegou fogo neste domingo (7). Brunna Ribeiro de Castro Rosas foi eletrocutada ao sair do carro.
Grupo comandava tráfico de drogas na região e exigia dinheiro das famílias que queriam deixar o local para viver em apartamentos cedidos pelo governo.
Medida atinge todos os lotes da Ervas Brasillis; produtos eram feitos sem licença sanitária e descumpriam boas práticas de fabricação.
Mulher também se feriu e foi levada em estado grave ao hospital. Discussão teria começado no apartamento do casal em Chapecó. Vítima foi identificada como Valter Aita, de 41 anos.