Tivi São Lourenço, 29 de abril de 2024
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Dono do bordão 'taca-le pau' compra caminhão 10 anos após brincadeira com carrinho em SC viralizar: 'Realizado'

Leandro Beninca viralizou aos 9 anos após narrar a descida do primo no 'morro da vó Salvelina'. Conquista aos 19 anos foi comemorada em uma rede social.

Por G1/SC

Atualizado em 10/04/2024 | 12:00:00

A criança que ficou conhecida há 10 anos pelo bordão 'Taca-le pau Marco Véio" cresceu. Leandro Beninca, que tinha apenas 9 anos quando viralizou ao narrar a descida do primo no "morro da vó Salvelina", em Taió, município de 18 mil habitantes no Vale do Itajaí, divulgou que comprou seu primeiro caminhão, aos 19 anos.

"Sonho realizado, só agradecer a minha família", comemorou a conquista em uma rede social.

Ele e o primo Marcos Joaquim Martinelli, hoje com 22 anos, conquistaram internautas em 2014 ao gravar uma brincadeira com carrinho de rolimã. O sotaque e a autenticidade de Leandro fizeram tanto sucesso que ele chegou a emprestar a voz para um comercial da Fórmula 1.

 

No vídeo para o GP do Brasil, em 2014, ele narra a competição:

"Pode vir, Nico (Nico Rosberg, piloto alemão). Lá vem o Hamilton (Lewis Hamilton, piloto britânico), descendo o morro do S do Senna. Taca-le pau nesse carrinho, Hamilton!. Taca-le pau Alonso (Fernando Alonso, piloto espanhol).

Ao g1, na noite de terça-feira (9), Leandro disse que já tinha interesse em caminhões naquela época, e brincava com um veículo em miniatura em casa. A nova aquisição foi compartilhada por ele na web em 29 de março.

"[O interesse] vem de muito tempo já. Meu avô foi caminhoneiro a vida toda, e meu pai também", comentou.

O vídeo
Segundo Marcos Joaquim Martinelli, hoje com 22 anos, que conduzia o brinquedo na gravação viral, o vídeo foi publicado no dia 1º de janeiro de 2014, mas começou a repercutir nas redes sociais quatro meses depois.

"[No dia da gravação do vídeo] lembro de ter ficado feliz de ter descido o morro fazendo a curva e achando muito engraçada a voz do meu primo no vídeo", diz.
O g1 conversou com a professora universitária Karen Sica, que defendeu que o sucesso do vídeo à época envolveu, entre outros fatores, contexto, autenticidade e identificação regional.

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