May, de 7 anos, teve condição pela primeira vez após o fim de um relacionamento da tutora com o noivo, a quem o animal era apegado. Gato tinha pouco dias de vida e foi encontrado com ovos de mosca.
A relação materna entre uma cadela e um gato abandonado com poucos dias de vida em Porto Alegre desmistifica a ideia de que os dois bichinhos são inimigos naturais. É o caso da May, de 7 anos, que desenvolveu gravidez psicológica e adotou o Ed – encontrado na rua com ovos de mosca.
Os sintomas de May surgiram após o fim de um relacionamento de oito anos da tutora com o ex-noivo. A personal trainer Bianca Gonçalves, de 38 anos, afirma que a condição foi desenvolvida pela primeira vez, por conta de um apego emocional ao antigo companheiro. A chegada do gato auxiliou nesse processo.
"Para mim, o gatinho veio pra ajudar ela também. Então, acho que daqui a algum tempo vai estar tudo maravilhoso. É a minha família agora", afirma.
O primeiro contato entre os bichinhos ocorreu em 4 de outubro, três dias antes do animal ser encontrado por uma veterinária, aluna da tutora. Ela disse que precisava encontrar uma gata grávida para amamentar o recém-nascido. Foi nesse momento que Bianca propôs a alternativa e se tornou "avó" de pet.
"A minha cachorrinha, em 40 minutos, já adotou, já começou amamentar, já virou mãe", diz. "Eu acho até ela meio tóxica, porque agora ele começou a caminhar, só que ela fica atrás dele o tempo todo", brinca.
Apesar da pretensão de adotar o gato desde o início, Bianca afirma que precisou superar um medo com a espécie. É que há cerca de uma década ela resgatou um animal com problema de visão que tentava atravessar uma avenida movimentada.
Com arranhões e mordidas, ela precisou tomar três doses de vacina antirrábica, além de antibiótico. A personal ficou com o gato, que teve a visão recuperada e acabou fugindo de casa.
O que a tutora não imaginava é que teria um gato novamente, sobretudo inseparável de uma cadela que sequer existia na época. Ela revela que, durante um mês de convivência, o animal "absorveu" o comportamento dócil da cadela, o que contribuiu para mudar a visão sobre a espécie.
"Sempre achei gato meio sem graça, mas aí, depois dessa situação, me afeiçoei muito a ele. É uma nova experiência, algo diferente, porque eu sempre tive cachorro", diz.
7 em cada 10 cadelas desenvolvem gravidez psicológica
Assim como ocorre com humanos, os caninos também desenvolvem gravidez psicológica. Segundo a médica veterinária Nayane Pereira, 70% das cadelas têm essa condição ao longo da vida. Diversos fatores podem explicar a circunstância, como a chegada de um novo animal na casa ou o estímulo próprio da cadela.
Alteração no humor, aumento das mamas, produção de leite e inchaço abdominal estão entre os sintomas. Os sinais costumam aparecer dois meses após o cio, que ocorre duas vezes ao ano.
A gravidez psicológica também pode ser um problema, pois pode levar ao "leite empredrado", inflamação conhecida como mastite. Para aliviar, o tutor pode usar compressa de água morna ou massagear.
Segundo a especialista, a única forma de evitar a condição é por meio da castração.
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