Suspeito, de 34 anos, foi preso em flagrante e deve responder por cárcere privado e corrupção de menores. Caso está sendo investigado.
Uma jovem, de 16 anos, foi resgatada após passar quatro dias em cárcere privado em uma casa, em Cascavel, no oeste do Paraná. O resgate aconteceu na quinta-feira (21), segundo a Polícia Civil.
Conforme os agentes, a menina saiu de casa, com consentimento dos pais, e foi morar com o namorado, também um adolescente. O jovem morava na companhia de um homem, de 34 anos.
O adulto não tinha relação de parentesco com o menino. O caso correu na rua Barra bonita, no bairro Brasmadeira.
Durante o confinamento, a menina disse ao delegado Diego Ribeiro que tentou retornar para casa após perceber que o homem estava traficando drogas.
"Tudo indica que aquele ambiente ocorre diversa práticas de crime e ela estava sendo impedida de que ela relatasse das circunstâncias que ocorriam naquele local", disse.
O suspeito, então, retirou o celular da jovem e a proibiu de sair com medo de que ela o denunciasse sobre a compra e venda dos ilícitos.
Família chamou a polícia
De acordo com Ribeiro, a família da menina tentou contou contato com a jovem, mas não tiveram sucesso. Então, ligaram para a polícia.
"A investigação teve início como desaparecimento de pessoa. A família disse que não teve contato com a jovem desde domingo, depois, a localizaram", explicou.
Ao chegar no local, a polícia encontrou o homem e a menina. O namorado da jovem não foi localizado.
Ele foi preso em flagrante e deve responder por cárcere privado e corrupção de menores.
Equipes do Samu constataram o óbito da vítima ainda no local.
Mulher de 31 anos teve o membro amputado, segundo o Corpo de Bombeiros.
Populares tentaram resgate com retroescavadeira.
Crime aconteceu em janeiro, mas foi registrado no fim de maio, quando mãe descobriu a gestação da menina.
A menina, na época com apenas 10 anos, foi obrigada a manter relação sexual com o padrinho; crime aconteceu em Guatambu, no Oeste
Autores do assalto pensavam que haveria R$ 200 mil em dinheiro vivo na residência das vítimas, mas a informação estava equivocada, diz polícia