Ocorrências foram registradas no Litoral catarinense entre 12 de dezembro de 2019 e 19 de janeiro deste ano. Número é maior que no mesmo período da temporada de verão passada.
Ao menos 42 mil ocorrências de queimaduras por água-viva já foram registradas no Litoral de Santa Catarina nesta temporada de verão. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, o número foi contabilizado entre 12 de dezembro de 2019 e 19 de janeiro deste ano. São mil casos a mais em comparação ao mesmo período da temporada passada.
Uma das possíveis causas para o aumento dos casos de queimaduras é o número de banhistas nas praias, que cresceu, conforme os bombeiros.
“A gente percebe nas praias um aumento do número de banhistas. Então, esse aumento acaba gerando mais ocorrências por águas-vivas. Tanto crianças quanto adultos acabam tendo contato com esses organismos marinhos e sendo afetados”, explica João Eduardo Schwabe Cardozo, tenente do Corpo de Bombeiros.
Estudo deve apontar se teve aumento de águas-vivas
Há banhistas que acreditam que o número de águas-vivas também aumentou. “A impressão é que a cada vez que a gente vem para praia aumentam mais as águas-vivas no mar", diz a diarista Maria Fernanda Ferreira.
No entanto, não é possível afirmar se houve ou não aumento de águas-vivas no mar catarinense, pois não há estudos antigos relacionados a isso. Pesquisadores iniciaram nesta temporada esse levantamento e acreditam que em quatro anos seja possível fazer essa estimativa.
“Não temos uma série histórica que permita dizer se tem mais ou menos águas-vivas que em anos anteriores. O que posso falar é que tem muita água-viva em Florianópolis, dezenas de milhares desses animais nas nossas estimativas. Mas não é possível dizer se tem mais que em anos anteriores e, por isso, estamos começando a monitorar esses animais aqui no nosso estado”, diz Alberto Lindner, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina.
Orientações
As águas-vivas se reproduzem na primavera e no verão. Caminhando pelas faixas de areia é possível encontrar algumas, a mais comum é a Chrysaora lactea. Mesmo que o animal esteja na areia e sem vida, é necessário cuidado porque a toxina pode ser liberada até 24 horas depois que a água viva morreu.
“Ela está causando grande número de acidentes nesta temporada, mas é menos perigosa que a caravela portuguesa, geralmente não causa acidentes de grande gravidade, exceto se a pessoa tiver alguma reação alérgica a esse animal”, detalha Alberto. A caravela é de cor roxa.
É possível encontrar nas praias de Santa Catarina também as águas-vivas transparentes, que parecem bolsas de gel. Essas não causam queimaduras. Por garantia, é sempre bom tomar cuidado, ficar atento às indicações de bandeira roxa nas praias, que indicam presença desses animais.
Caso sofra queimaduras, procurar um posto de guarda-vidas, como orienta Fagner Paranhos do Nascimento, de 12 anos, que já foi queimado três vezes no mesmo dia por águas-vivas. “Venha ao posto de salva-vidas, eles vão passar um vinagre e não pode ficar no sol, senão vai manchar, aí você lava com a própria água do mar", detalha o menino.
Jogo será nesta sexta-feira em casa, às 19h, na Arena São Lourenço
Motorista de 35 anos, com várias passagens policiais, foi preso em flagrante.
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Região que teve mais ocorrências foi a Grande Florianópolis, com 20.573 atendimentos.
Ele se apropriou de mais de R$ 10 milhões, segundo PF. Homem foi preso na Itália. O g1 tenta contato com a defesa do preso.