As pitaias são conhecidas mundialmente como frutas-do-dragão, por causa da casca irregular com gomos que parecem escamas. Elas pertencem à família Cactaceae e no Brasil são consideradas frutas exóticas por serem exuberantes e comercializadas com alto valor.

Existem três diferentes espécies de pitaias, com diferenças quanto ao tamanho do fruto, cor da casca e da polpa, são elas:

► Seleniceries undatus: polpa branca e casca amarela.
► Hylocereus polyrhizus: polpa branca e casca rosa.
► Hylocereus megalanthustem: polpa vermelha e casca rosa ou avermelhada.

Segundo Dejalmo Prestes, que é engenheiro-agrônomo, produtor da fruta e diretor técnico da Associação de Produtores de Pitaia do Brasil, três regiões se destacam no cultivo da fruta. O Norte é o primeiro, por produzir a pitaia em quase todos os meses do ano, chegando a 10 meses. Em seguida, a região Centro-Sul brasileira produz em torno de 8 meses e por último, a região Sul, que produz por mais ou menos 6 meses, tendo o foco em fevereiro. 

A pitaia tornou-se popular no Brasil principalmente pelas propriedades nutricionais. Dejalmo cita a importância de consumir a fruta, que tem grande aporte funcional por ter os três itens que mais se busca em uma alimentação saudável: os antioxidantes, ômegas e fibras. “É a fruta do bem!”, destaca o produtor.

É nas sementes, explica Dejalmo, que estão os ácidos graxos como o ômega 3, substâncias que ajudam a combater o colesterol ruim e elevam o colesterol bom, além de auxiliarem na prevenção de doenças cardiovasculares.

A pitaia tem sabor doce, mas suave e é bastante procurada por quem quer emagrecer, já que possui poucas calorias e leva mais tempo para ser digerida, fazendo com que o gasto energético seja maior.

Além de ser consumida in natura, o suco de pitaia também é muito saboroso. Ela também pode ser apreciada em sorvetes, saladas, geleias e doces.