Tivi São Lourenço, 29 de março de 2024
Segurança

Foragido, homem condenado a 28 anos de prisão é preso pela Polícia Civil em Galvão

O homem foi encaminhado para o Presídio Regional de Xanxerê/SC.

Por Redação TiviNet - com informações da Polícia Civil

Atualizado em 10/12/2019 | 18:08:00

Na tarde desta terça-feira (10), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DIC-Fron) de São Lourenço do Oeste/SC, com apoio da Delegacia de Polícia de Fronteira (DPCo-Fron) de São Domingos/SC, capturou S.F., de 61 anos, foragido desde o mês de março do ano de 2017, condenado a 28 anos de prisão pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver, ocorridos em Liberato Salzano/RS.

A prisão aconteceu no centro da cidade de Galvão/SC e, após os procedimentos de praxe, S.F. foi encaminhado para o Presídio Regional de Xanxerê/SC.

Entenda o caso

S.F., V.G. dos S. e S.S. foram condenados, respectivamente, a penas de 28 anos, 26 anos e oito meses e 25 anos e oito meses de reclusão, em regime integralmente fechado por latrocínio e ocultação de cadáver.

De acordo com o apurado, o comerciante M.B. foi atacado pelas costas durante um jantar com golpes na cabeça, sendo usado um pedaço de madeira para matá-lo. O corpo foi colocado em uma cova previamente preparada em um matagal, onde já havia lenha. Eles também atearam fogo sobre álcool e óleo diesel e carbonizaram o cadáver. Colocaram soda cáustica no corpo, que foi coberto com terra e folhas secas depois de enterrado.

Foram furtados da loja do comerciante, televisão, aparelho de som e vídeo-cassete, roupas, cheque e dinheiro. Também levaram o carro de M.B.

O corpo foi descoberto pela Polícia por causa de um agricultor que viu corvos sobrevoando o mato e, ao aproximar-se do local, percebeu a existência da cova, sendo que, deflagradas as investigações, alguns dos pertences furtados foram encontrados nas residências dos condenados, assim como também ficou comprovado que um deles repassou no comércio alguns cheques emitidos em nome da vítima.

Durante o processo foi feito exame de DNA pelo Instituto Geral de Perícias, sendo constatado que os restos mortais encontrados eram efetivamente de M.B.

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