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Na escrita terapêutica não buscamos perfeição, mas verdade. E é nessa verdade que encontramos o poder de nos curar.
Vivemos em um tempo de excesso: excesso de estímulos, de informações, de tarefas e até de pensamentos. Muitas vezes, nossa mente parece uma sala desorganizada, cheia de coisas espalhadas, onde não conseguimos encontrar clareza.
A escrita terapêutica surge como uma forma simples e acessível de colocar ordem nesse espaço interno, permitindo organizar emoções, dar sentido a experiências e encontrar alívio no ato de escrever.
A escrita terapêutica é uma prática que utiliza o ato de escrever como recurso de expressão emocional, autoconhecimento e elaboração psíquica.
Diferente da escrita literária ou acadêmica, não exige regras, estilo ou correção. Aqui, o foco não é a estética, mas a verdade daquilo que se sente.
Freud, o pai da psicanálise, já estimulava pacientes a registrar sonhos e lembranças. Nesse contexto, a escrita funcionava como extensão do processo analítico, permitindo acessar conteúdos do inconsciente que nem sempre apareciam na fala.
Podemos dizer que ela funciona como um “espelho interno”. Ao escrever, o sujeito se vê refletido em suas próprias palavras, o que possibilita compreender melhor o que se passa em seu mundo interno. É um exercício de sinceridade consigo mesmo, onde o papel acolhe sem julgamento.
Escrever é, antes de tudo, organizar. O que está solto, difuso e bagunçado dentro da mente passa a ganhar forma quando é colocado em palavras.
Isso traz diversos benefícios, como:
Organização mental: ajuda a estruturar pensamentos que antes estavam confusos.
Elaboração emocional: permite trabalhar sentimentos difíceis, como raiva, medo, tristeza e frustração.
Regulação do estresse: o ato de externalizar reduz a pressão interna, diminuindo sintomas de ansiedade.
Autoconhecimento: amplia a consciência sobre padrões de comportamento e emoções recorrentes.
Fortalecimento da autoestima: registrar conquistas e percepções fortalece a confiança em si mesmo.
Ajuda na tomada de decisões: com mais clareza interna, fica mais fácil escolher caminhos.
A escrita não é apenas um “desabafo”. Ela é também um processo de reorganização psíquica, capaz de gerar insights, abrir espaço para novas perspectivas e até aliviar sintomas físicos relacionados à tensão emocional.
Não existe apenas uma maneira de se praticar, o importante é encontrar a forma que mais se conecta à sua necessidade no momento. Algumas possibilidades são:
Diário livre: Escrever sobre o dia, sentimentos ou pensamentos sem censura. Ajuda a descarregar tensões e manter um registro do processo interno.
Diário da gratidão: Listar diariamente ou semanalmente de 3 a 5 coisas pelas quais é grato. Essa prática fortalece o olhar para aspectos positivos da vida, mesmo em períodos difíceis.
Expressão de emoções ou situações específicas: Escolher uma emoção (raiva, tristeza, medo) ou situação e explore-a no papel: onde surgiu, como se desenvolveu, quais pensamentos desperta, como seu corpo reagiu a isso. É um exercício de nomear e compreender.
Cartas não enviadas: Escrever para alguém (vivo ou falecido) o que não foi dito: um agradecimento, um pedido de perdão, uma despedida. A carta não precisa ser entregue, pois a função dela é apenas liberar o que estava preso.
Objetivos, intenções e desejos: Escrever planos, desejos e metas, detalhar o porquê e o como de cada objetivo. Isso conecta a ação a valores pessoais.
Fluxo de escrita: Durante alguns minutos, escrever sem parar e sem filtros, não existe certo ou errado. Não importa se as frases fazem sentido ou não. Essa técnica facilita o acesso ao inconsciente.
A escrita terapêutica é uma prática simples, acessível e poderosa.
É transformar:
o que estava bagunçado em clareza,
o que estava preso em movimento,
o que estava em silêncio em voz.
Na escrita terapêutica não buscamos perfeição, mas verdade. E é nessa verdade que encontramos o poder de nos curar.
Embora seja geralmente segura, a escrita terapêutica pode despertar conteúdos profundos.
Pessoas em luto recente, com traumas severos ou transtornos graves devem buscar apoio terapêutico antes de utilizar a prática de forma profunda.
Lays de Almeida – Psicanalista
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