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Dinheiro estava dentro de um saco plástico, no meio do entulho que estava sendo recolhido.
Uma mulher que está presa em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná, achou e devolveu R$ 8 mil em espécie que encontrou enquanto trabalhava na rua. Ela integra o projeto Justiça Sem Grades, iniciativa voltada à reintegração social de apenados por meio de trabalho externo supervisionado.
Segundo a Polícia Penal do Paraná (PP-PR), a equipe de Vigilância Sanitária de Sengés recebeu denúncias de acúmulo de lixo e outros materiais em uma casa e estava realizando a limpeza do imóvel com o apoio de mão de obra prisional e guardas municipais locais.
Ao g1, a corporação explicou que a detenta encontrou o dinheiro dentro de um saco plástico, no meio do entulho que estava sendo recolhido, e acionou as equipes que estavam no local.
"O dinheiro foi entregue ao Poder Judiciário para que seja restituído aos responsáveis", explica a polícia.
O caso aconteceu na terça-feira (4).
"O trabalho de limpeza foi realizado em cumprimento a uma ordem judicial em razão de denúncias de acúmulo excessivo de materiais no imóvel, que vinha causando transtornos à vizinhança e riscos à saúde pública. [...] O imóvel era ocupado pela proprietária, que no momento estava recolhida pela assistência social do município", detalhou a PP-PR.
O nome da detenta não foi revelado. O g1 questionou a Polícia Penal sobre por qual crime ela está presa, mas a corporação informou que não pode repassar questões de natureza judicial e/ou de caráter sigiloso, "a fim de preservar a segurança da pessoa privada de liberdade".
Projeto Justiça Sem Grades
O projeto conta, atualmente, com 24 pessoas privadas de liberdade no município de Sengés. Para participar, os detentos são avaliados e aprovados por uma equipe multidisciplinar, sendo o bom comportamento dentro da unidade um dos requisitos básicos.
"Esta custodiada que encontrou o dinheiro deu entrada no sistema prisional em junho de 2023 e participa deste projeto desde julho deste ano", explica a Polícia Penal.
A corporação lembra também que mantém parcerias com outras prefeituras e com o Fundepar para reparos e reformas em colégios estaduais, e afirma que atualmente cerca de 35% dos presos praticam alguma atividade laboral.
Reintegração social
Para o coordenador regional da Polícia Penal em Ponta Grossa, William Ribas, a conduta da mulher de Sengés reforça a confiança depositada nos custodiados que participam de projetos de trabalho externo.
“Essa atitude é a prova de que quando o Estado oferece oportunidade e acompanhamento adequado, o retorno vem em forma de responsabilidade e transformação. O trabalho é uma ferramenta poderosa de reinserção social e o resultado está evidente nesse gesto de integridade”, afirma.
A policial penal Indianara Barbosa, gestora da Cadeia Pública de Sengés, também ressaltou o empenho e o comportamento exemplar dos participantes do projeto.
“Temos acompanhado de perto a evolução das pessoas privadas de liberdade inseridas no Justiça Sem Grades. Essa atitude mostra que o investimento em políticas de reintegração social traz frutos concretos”, complementa.
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