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Feminicídio aconteceu em Cambira. Delegado apurou que casal vivia relação conturbada e com histórico de violência doméstica. Jacimir Ribas dos Santos está foragido e o g1 tenta identificar a defesa de
Antes de ser esfaqueada e morta, Elizangela Gomes da Silva, de 44 anos, registrou ao menos seis boletins de ocorrência contra o companheiro Jacimir Ribas dos Santos, de 48. A informação foi confirmada pelo delegado Marcus Felipe, da Polícia Civil (PC-PR), nesta quinta-feira (13).
O feminicídio aconteceu em Cambira, no norte do Paraná. Uma câmera de segurança gravou o momento do crime e também registrou a vítima gritando por socorro, no meio da rua. Assista acima.
O g1 tenta identificar a defesa de Jacimir. Ele permanece foragido até a última atualização desta reportagem.
O delegado apurou que o casal vivia uma relação conturbada, com um histórico de violência doméstica. Não foi divulgado, entretanto, o conteúdo desses boletins de ocorrência ou se a vítima optou pela representação contra o homem em todos os registros. Segundo o delegado, a mulher não tinha medida protetiva contra o homem.
"Essa situação desse ciclo de agressões no âmbito doméstico de violência contra a mulher, ela já vinha ocorrendo antes. Então existem fatos que antecedem [o feminicídio]", explicou o delegado.
No dia em que foi morta, 1º de novembro, Elizangela chamou a Polícia Militar (PM-PR) duas vezes porque estava sendo ameaçada por Jacimir - que fugiu antes de ser abordado.
Jacimir é condenado por outros crimes, como homicídio e violência doméstica. De acordo com a Polícia Civil, ele usava tornozeleira eletrônica como parte do cumprimento das penas.
Como foi o crime, segundo a polícia
A Polícia Militar (PM-PR) informou que horas antes de ser esfaqueada na madrugada do dia 1º de novembro, Elizangela chamou a corporação duas vezes. Ela denunciou que o companheiro estava ameaçando ela, mas o homem fugia antes que os policiais militares chegassem ao endereço.
Segundo o delegado Marcus Felipe, a vítima foi orientada a dormir na casa de algum parente para que não fosse encontrada pelo homem. Por isso, ela foi à casa do filho, mas voltou para o próprio endereço durante a madrugada.
"O filho ainda tentou impedir, pedindo que ela não fosse pra casa, e ela optou por ir para a sua residência", contou Marcus.
Às 2h31, de acordo com o delegado, ela foi esfaqueada por Jacimir.
Depois de gritar por socorro na rua e caminhar alguns metros, foi socorrida pela irmã dela e alguns vizinhos. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, acionou a PM para comunicar sobre o crime.
Enquanto ainda estava consciente, a vítima conseguiu falar aos policiais que o companheiro fugiu a pé.
Elizangela foi encaminhada ao Hospital da Providência, em Apucarana - a 15 quilômetros de distância de Cambira. Ela morreu horas depois.
No local do crime, a PM encontrou roupas espalhadas na calçada e marcas de sangue pelo chão que começavam na porta da sala da vítima.
Jacimir tem um mandado de prisão preventiva contra ele e é considerado foragido.
O delegado Marcus Felipe contou que foram feitas bucas por ele tanto em Cambira, quanto na Região Metropolitana de Curitiba, porque existe a suspeita de que Jacimir esteve na cidade da Lapa.
"Nossa equipe já foi até lá [Lapa] tentar dar cumprimento ao mandado de prisão em desfavor desse investigado. Mas infelizmente tivemos a percepção de que os familiares poderiam estar acobertando ele de certa forma, ajudando ele a se esconder da ação policial", disse Marcus.
A Polícia Civil pede denúncias sobre o caso. Elas podem ser feitas, de forma anônima, pelos telefones 197, 181 ou 190. O número da delegacia de Apucarana, responsável pela investigação, é (43) 3420-6700.
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