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Segundo delegada, vítima só parou de ser agredida quando se fingiu de morta e o homem foi imobilizado pelos policiais com uma arma de choque. Caso aconteceu em Apucarana, no norte do estado.
Uma jovem de 19 anos foi agredida com golpes de facão na cabeça e teve dois dedos decepados pelo namorado, após ele se irritar com curtidas que ela recebeu em uma rede social. O caso aconteceu em Apucarana, no norte do Paraná.
Segundo a delegada Luana Lopes, a vítima só parou de ser agredida quando se fingiu de morta e o homem foi imobilizado pelos policiais com uma arma de choque. Entenda como o crime aconteceu.
Após ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a jovem foi levada ao Hospital da Providência, em Apucarana, onde segue internada.
O homem, identificado como Felipe Leandro dos Santos Marques, de 26 anos, foi preso em flagrante e, após audiência de custódia, teve a prisão convertida em preventiva. Ele vai responder pelos crimes de ameaça, lesão corporal e tentativa de feminicídio.
A defesa dele afirmou que está trabalhado para que ele responda aos crimes em liberdade.
Como o crime aconteceu
A Polícia Militar (PM-PR) foi acionada na tarde de terça-feira (28), depois que vizinhos ouviram os gritos. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima que contou que começou a ser agredida depois que o namorado se irritou com algumas curtidas que ela teria recebido de um desconhecido em publicações nas redes sociais.
As agressões começaram durante a madrugada e depois se estenderam durante a tarde, principalmente após a jovem ter dito que queria terminar o relacionamento.
Em entrevista à jornalistas da região, a delegada Luana Lopes informou que a jovem contou que estava se relacionando com o suspeito há três meses e que moravam na casa da mãe dele.
"Ela disse que a discussão começou por volta das 1h da manhã, depois que ele teria visto uma postagem dela, onde alguém curtiu e ele não ficou satisfeito, por questão de ciúmes. Eles teriam discutido e ele ameaçou ela com um facão. A mãe dele tentou interferir, pedindo que ele parasse. Ele chegou a apertar o pescoço dela. A discussão cessou por volta das 3 da manhã e eles teria ido dormir", contou a delegada.
A jovem contou à delegada que, na manhã seguinte, decidiu ir embora de casa e chamou a irmã para ajudá-la. Ao saber da decisão, o homem ficou agressivo novamente e trancou as duas mulheres no imóvel.
Segundo Luana, a vítima contou que ela e a irmã conseguiram correr para dentro de um quarto, mas o suspeito tentou invadir o cômodo, dando diversos golpes de facão na porta. A irmã da jovem tentou segurar a porta para que Felipe não conseguisse entrar, mas levou um golpe na cabeça.
Em seguida, o suspeito conseguiu romper a porta e continuou discutindo dentro do quarto com a vítima. Segundo a delegada, ele chegou a dizer para a jovem que se a polícia chegasse, ela seria morta.
"E foi mais ou menos o que aconteceu. Na hora que os Policiais Militares chegaram, a porta [da casa] estrava trancada. A irmã conseguiu sair do quarto, mas não conseguiu sair da residência. [...] Assim que ele ouviu [a PM] ele deu os golpes nela, depois que carregou ela até o banheiro. Nas imagens, vimos que tem muito cabelo no chão. Ela disse que quando tentou se proteger, ela botou a mão na frente e é a hora que ele realmente corta os dedos dela", detalhou a delegada.
A jovem teve o dedo mínimo e metade do indicador arrancados. Luana informou que a vítima também teve lesões na cabeça, pescoço, ombro e pernas.
Para que as agressões parassem, a vítima chegou a fingir que estava morta para que as agressões parassem. Ela só se levantou quando viu que os policiais tinham conseguido imobilizar o agressor com um tiro de arma de choque.
"Ela falou: 'Se não fosse a PM chegar, acredito que ele teria me matado", contou Luana.
O que diz a defesa de Felipe
"O escritório reafirma, desde logo, que toda e qualquer forma de agressão contra a mulher é absolutamente repugnante e causa profunda indignação, afastando-se do almejado ideal de civilidade.
Entretanto, destaca-se a necessidade de uma análise técnica e serena dos fatos, desapegada de paixões e juízos precipitados, a fim de que a verdade seja apurada dentro dos limites da legalidade e das garantias constitucionais.
A defesa técnica já constituiu uma junta médica independente, composta por profissionais especializados, com a finalidade de auxiliar na avaliação da sanidade mental do acusado, elemento essencial para a compreensão integral do caso.
Em tempo, o escritório reafirma seu compromisso inabalável com a legalidade, o devido processo legal e o sagrado direito de defesa, pilares fundamentais do Estado Democrático de Direito.
Por fim, registra-se que a família do senhor Felipe Leandro dos Santos Marques permanece à disposição das autoridades e da vítima para prestar toda e qualquer colaboração necessária à elucidação dos fatos e ao amparo humano que o momento requer."
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