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Polícia Civil investiga complexo esquema de fornecimento de armas para grupos criminosos a partir de Santa Catarina.
A Polícia Civil prendeu em Florianópolis, nesta terça-feira (16), um dos principais fornecedores de fuzis e munições para uma das maiores facções do país no Rio de Janeiro. A ação é parte de uma operação no estado catarinense que tenta desarticular a organização criminosa.
Ao todo, três ordens de prisão e 10 ordens de busca e apreensão são cumpridos contra os suspeitos, que não tiveram os nomes revelados.
Além dos mandados, o Judiciário também determinou o sequestro de bens e contas bancárias no valor de R$ 280 milhões de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.
O preso em Florianópolis fornecia armamento principalmente para as comunidades do Jardim Catarina e do Complexo da Penha, na capital carioca. Junto com o fornecedor das armas, outro homem também foi capturado.
"Nesta manhã foram presos no bairro Pantanal em Florianópolis dois integrantes do grupo criminoso, dentre os quais um homem de 32 anos, natural do Rio de Janeiro e liderança da facção catarinense com estreita relação com integrantes da organização criminosa", disse o delegado-geral Ulisses Gabriel.
Os policiais também procuram por um homem de nacionalidade uruguaia, também integrante da organização criminosa. Ele seria responsável pelo fornecimento de armas de fogo e munições em Santa Catarina.
A investigação é feita pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e começou após a Operação Tio Patinhas.
Nas diligências, foram presos mais de 30 integrantes do grupo criminoso, e apreendidos munições e armas. Com o avançar da ação, a Draco identificou o fornecedor de armas para a organização criminosa carioca.
"Estão sendo investigados aí quatro pessoas físicas e quatro pessoas jurídicas [...] envolvidos nesse esquema aí de organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo", detalhou o delegado Antônio Cláudio de Seixas Jóca, da Draco.
Durante o transporte até o Hospital São Bernardo, foi constatado que a vítima apresentava sinais compatíveis com traumatismo cranioencefálico (TCE).
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Segundo familiares, o suspeito é o ex-companheiro de Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, que foi preso após confessar o crime.