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Além do coração, também foram captados fígado e rins. Operação para garantir transporte seguro do órgão mobilizou forças de segurança e equipes médicas.
Uma força-tarefa entre Santa Catarina e São Paulo permitiu que o coração de Elian Roberto Santiago, de 22 anos, fosse doado para uma criança de 7 anos. O jovem morreu em consequência de um atropelamento na sexta-feira (1º) e a operação de transplante foi realizada no sábado (2).
A doação saiu de São Bento do Sul, no Norte do estado, e seguiu até São Paulo. Elian estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra. Além do coração, também foram captados fígado e rins, levados para Florianópolis em uma aeronave da Polícia Militar.
A equipe médica paulista chegou a Santa Catarina pela manhã, mas enfrentou dificuldades para pousar por conta do forte nevoeiro. O avião precisou mudar a rota e aterrissou em Rio Negrinho, cidade vizinha. De lá, os profissionais foram levados até Mafra por um bombeiro militar.
Com o tempo de isquemia, o helicóptero Arcanjo, dos Bombeiros, pousou no pátio de uma igreja em frente ao hospital por volta das 13h, embarcou o coração, dois médicos e os equipamentos, e seguiu direto para o aeroporto de Rio Negrinho.
Isquemia é o tempo máximo em que um órgão pode ficar fora do corpo sem perder sua viabilidade para transplante. No caso do coração, esse limite é de até quatro horas. Passado esse período, há risco de danos irreversíveis ao tecido, o que pode comprometer o sucesso da cirurgia.
A cirurgia de transplante de coração é feita no Brasil desde 1968, como última alternativa de tratamento para problemas cardíacos. Após a cirurgia, o paciente fica hospitalizado por cerca de 30 dias, para que a equipe médica garanta que o novo órgão não vai ser rejeitado.
Em geral, uma pessoa que recebe diagnóstico para o transplante de coração está em um quadro tão grave que não consegue fazer até as atividades mais simples, como caminhar em casa.
Há casos de pacientes que precisam passar meses hospitalizados, sendo monitorados, no aguardo do novo órgão. Segundo os especialistas ouvidos pelo g1, a espera pela doação varia de 2 a 18 meses.
A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular.
ordem cronológica de cadastro;
gravidade do quadro - quem necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa;
tipo sanguíneo - um paciente só pode receber um órgão de um doador que tenha o mesmo tipo sanguíneo que ele;
porte físico - alguém alto e mais pesado não pode receber o coração de um doador muito mais baixo e magro que ele;
e distância geográfica - o órgão precisa ser retirado do doador e transplantado no receptor em um intervalo de até 4 horas. Ou seja: não é possível fazer a ponte entre duas pessoas que estejam muito distantes uma da outra.
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